Em nova mesa de negociação com o Sindijus-PR, que terminou no início noite de hoje (22), o presidente do Tribunal de Justiça, Guilherme Luiz Gomes, aceitou proposta da formação de dois grupos de trabalho para acelerar a análise das reivindicações dos servidores.

O primeiro grupo vai reunir todos os pontos que se referem à isonomia e salários. Reunindo representantes dos servidores e dos departamentos Econômico, Administrativo, Planejamento, Funjus, Corregedoria e da Presidência, o grupo deve buscar as prioridades para aplicação dos recursos.

“Esse grupo restrito é um avanço nas nossas negociações. Antes estávamos tratando todas as pautas isoladamente. A partir de agora reuniremos todas as reivindicações para chegarmos às respostas necessárias”, afirmou o coordenador-geral do Sindijus-PR, José Roberto Pereira.

Em outra frente, servidores e administração discutirão a implantação da Central de Mandados, que pode resolver os problemas das custas dos oficiais de Justiça e a estabilidade na função dos técnicos cumpridores de mandados.

“Teremos tempo para avaliar todas as possibilidades para a implantação. Precisa ser um processo seguro que garanta os direitos dos servidores”, afirma José Roberto. Nesta comissão estão garantidas as representações dos Sindijus-PR e da Assojepar como representantes dos servidores. Uma reunião ficou agendada para a próxima semana já com as primeiras informações sobre planilhas e custos.

Desde fevereiro em negociação com a administração, o Sindijus-PR solicitou respostas dos estudos feitos pelo TJ quanto aos demais itens da pauta. O presidente garantiu que “todas as questões que envolvem orçamento estão sendo avaliadas pelo Tribunal”.

Gianna Bove, secretária do TJ, disse que as questões serão resolvidas aos poucos. “Estamos atacando os problemas que podem complicar a situação no futuro. As progressões, as indenizações de férias e o reconhecimento dos atrasados da URV até 94 são exemplos disto. Se não intervir hoje, as dificuldades aumentam no futuro”, afirmou.

“A nossa preocupação é prazo, que é curto. Temos que encaminhar essas decisões para que integrem a proposta do TJ à Lei de Diretrizes Orçamentárias, que deve ser finalizada até junho. Vamos levar as questões à assembleia dos servidores, na sexta-feira (25), para encaminhar mobilizações em defesa da nossa pauta de reivindicações”, diz José Roberto.

ASSEMBLEIA
Durante a reunião, o presidente Guilherme Luiz Gomes aceitou o pedido do Sindijus-PR quanto à participação de servidores na assembleia geral do dia 25. Amanhã, o Tribunal deverá orientar as direções dos fóruns para que regulamente a liberação de servidores, sem que haja prejuízo às atividades judiciárias.