Por Devanyse Mendes/ASPJ-PE
Foi com sentimento de luta que os servidores do TJPE participaram da Assembleia Geral nesta terça-feira (30), na escadaria do Fórum Rodolfo Aureliano. A negociação com o Poder Judiciário não avançou em benefício da categoria e as entidades de representação decidiram tomar atitudes mais enérgicas para dar visibilidade ao movimento.
A diretoria da Associação dos Servidores do Poder Judiciário de Pernambuco (ASPJ-PE), juntamente com o Sindjud-PE e o Sindojus-PE, está em negociação há três meses com o Tribunal e, até o momento, a única resposta que obtiveram foi o agendamento de uma reunião dos servidores com o Governo do Estado. As maiores reivindicações são: a reposição dos 18% de perdas inflacionárias que os servidores tiveram durante os anos e o reajuste do IPCA.
Por isso, ficou decidido em Assembleia que as entidades vão suspender as paralizações, e, a partir de terça-feira (06/06), será decretado oficialmente o estado de greve.
No dia 08 de junho, também será realizada a próxima assembleia, às 14h, em frente ao Fórum Paula Batista. Na ocasião, os servidores farão um ato público para chamar a atenção da sociedade, da diretoria e da presidência do TJPE para a causa dos servidores.
O presidente da ASPJ-PE, Roberto Santos, opinou sobre a mobilização da categoria. “O presidente do Tribunal assumiu há quase dois anos e não deu nada para os servidores, pelo contrário, tirou o direito da substituição dos assessores e das funções gratificadas e nós não tivemos nada no que diz respeito aos auxílios e às funções gratificadas. Ainda temos o conhecimento de que o Tribunal repassou verbas para aumentos dos magistrados, enquanto ainda temos alguns servidores antigos que não receberam uma parcela dos resíduos da URV e outros que não receberam a gratificação de incentivo à produtividade. Por isso, desde já, eu defendo a mobilização em frente ao Tribunal de Justiça de Pernambuco para dar visibilidade a nossa busca pelo IPCA e aos demais itens da nossa pauta de reivindicações”, afirmou Roberto Santos.